quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Ficha de consolidação de conhecimentos nº1
1.1.1. Pelo raio do equador podemos ver que os planetas gigantes têm um raio maior do que os planetas telúricos. Pela massa relativa vemos que os planetas gigantes têm uma massa relativa maior do que os planetas telúricos.
1.2. Plutão não é um planeta porque atrai pequenos corpos celestes na sua vizinhança.
1.3.1. Nos planetas gigantes as temperaturas são muito baixas enquanto que nos planetas telúricos são mais elevadas ( apesar de Marte registar uma temperatura de -23ºC).
1.3.2. Os planetas telúricos realizam o movimento de translação mais rapidamente do que os planetas gigantes.
1.3..3. A atmosfera dos planetas gigantes é constituída por hélio e hidrogénio e nos planetas telúricos é constituída, essencialmente, por dióxido de carbono, azoto e oxigénio, com excepção de Mercúrio que não tem atmosfera.
1.3.4. Os planetas gigantes têm mais satélites que os planetas telúricos.
2.1. Nos planetas gigantes as temperaturas são mais baixas porque estes planetas estão mais afastados do Sol, por isso o calor do Sol chega com menos intensidade. Nos planetas telúricos as temperaturas são mais elevadas porque estes planetas estão mais próximos do Sol, logo o calor do Sol chega com mais intensidade.
2.2. Nos planetas telúricos o movimento de translação é mais rápido do que nos planetas gigantes porque os planetas telúricos estão mais próximos do Sol.
2.3. Não existe hélio nem hidrogénio nas atmosferas dos planetas telúricos porque estes gazes são menos densos, por isso não foram atraídos para próximo do Sol.
3. Mercúrio está muito próximo do Sol e tem pouca gravidade.
4.1.1. Mercúrio é um planeta geologicamente "morto" porque a sua superfície tem cerca de 3600 M.a., isso significa que em Mercúrio não existe actividade vulcânica, sismos e movimentos de placas tectónicas. Por este motivo a superfície de Mercúrio é muito antiga, a sua actividade geológica terminou acerca de 400 M.a..
4.1.2. A Terra é um planeta geologicamente "vivo" porque existe actividade vulcânica, sismos e movimentos das placas tectónicas. Através destes feno menos geológicos a superfície da Terra vai sendo alterada.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Composição do Sistema Solar
Do sistema Solar fazem parte:
- O SOL - é a estrela central do nosso sistema planetário solar. Actualmente, sabe-se que em torno dele gravitam pelo menos oito planetas, quatro planetas anões, 1.600 asteróides, 138 satélites e um grande número de cometas. Sua massa é 333.000 vezes a da Terra e o seu volume 1.400.000 vezes. A distância do nosso planeta ao Sol é de cerca de 150 milhões de quilómetros (ou 1 unidade astronómica (UA), aproximadamente). A luz solar demora 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra. O sol é formado por um núcleo solar (1), a coroa solar (2),a fotosfera (3)
- PLANETAS CLÁSSICOS - são corpos celestes que estão em órbita à volta do sol; têm massa suficiente para que a própria gravidade seja suficiente para que o corpo assuma a forma aproximadamente esférica e que tenha atraído para a sue superfície todos os corpos celestes na vizinhança da sua órbita. Existem planetas telúricos e planetas gigantes:
- PLANETAS ANÕES - são corpos celestes que estão em órbita à volta do Sol; têm massa suficiente para que as forças de gravidade lhes permitam assumir a forma esférica, mas no entanto, não atraíram pequenos corpos celestes na vizinhança á volta da sua órbita e não são satélites. Plutão deixou de ser considerado planeta pelo facto de não se verificar a terceira característica.
- ASTERÓIDES - são corpos de pequenas dimensões. os asteróides de maiores dimensões são diferenciados em camadas. os menores são corpos não diferenciados e alguns têm dimensões de grãos de areia. Os asteróides movem-se, geralmente,entre a órbita de Marte e Júpiter, constituindo a CINTURA DE ASTERÓIDES.
- COMETAS - Um cometa é o corpo menor do sistema solar, semelhante a um asteróide, mas composto principalmente por gelo. No nosso sistema solar, as órbitas dos cometas estendem-se para além da órbita de Plutão.
Composição: os cometas são compostos em grande medida por gelos de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), amoníaco (NH3) e água (H2O), misturados com poeira e vários agregados minerais. Pensa-se que os cometas são detritos remanescentes da condensação da nébula solar.
Constituição física:
Núcleo: É o próprio cometa quando está longe do sol,é sólido,composto por uma espécie de gelo sujo,a cada passagem pelo sol seu diâmetro diminui alguns, podendo ser vistos várias vezes.
Cabeleira: Aparece sob a forma de nebulosidade sobre o núcleo como uma espécie de atmosfera que pode ter seu volume muito maior do que o da Terra. A presença predominante de componentes simples,a base de hidrogénio e oxigénio que revela que o estado do cometa é em dois estados, sendo líquido inexistente.
Cauda: A cauda é provocado pela acção dos ventos solares, por isso nas proximidades do sol a cauda aumenta, pois a densidade dos ventos solares é maior. Acredita-se que a cada passagem pelo sol o diâmetro do núcleo diminua em alguns metros. Os cometas possuem dois tipos de caudas:uma constituídas por poeira e a outra por plasma. A cauda é formada por uma onda electromagnética e pelo vento solar,aponta sempre a direcção radial contrária ao sol.
Cometa West
- METEORÓIDES - são corpos de dimensões variáveis vindos do espaço têm. A maioria dos meteoróides são partículas minúsculas que se vaporizam ao penetrarem na atmosfera terrestre, deixando apenas um rasto luminoso chamado METEORO. Por vezes os meteoróides são tão grandes que, ainda que parcialmente vaporizados, conseguem atingir a superfície da terra, denominando-se METEORITOS.
Quando os meteoróides chocam com a terra originam crateras. A cratera mais conhecida é a de Barringer, no Arizona, com cerca de 150 000 anos.
Os meteoritos são classificados com base na composição e textura. Podem ser de natureza metálica (sideritos), metalorochosos (siderólitos) ou de natureza rochosa (aerólitos).
SIDERITO- constituído por uma liga de ferro e níquel e tem densidade superior a 7.
SIDERÓLITO- formado por 50% de uma liga de ferro e níquel e por 50% de silicatos. Densidade de cerca de 5,5.
CONDRITO- essencialmente formado por silicatos. Apresenta pequenas esférulas chamadas côndrulos. Densidade de cerca de 3,4.
Os aerólitos que não possuem côndrulos são designados de acondritos.
Os meteoritos mais frequentes são os condritos, mas os que se encontram mais frequentemente são os sideritos, porque se conservam melhor, mas também por serem mais facilmente detectáveis.
Placas tectonicas e os seus movimentos
As placas tectónicas são subdivisões da crosta terrestre que se movimentam de forma lenta e contínua sobre o manto, podem aproximar-se ou afastarem-se umas das outras provocando abalos na superfície como terremotos e actividades vulcânicas. Tais movimentos ocorrem pelo fato do interior terrestre ser bastante aquecido fazendo com que as correntes de convecção (correntes circuladas em grandes correntes) determinem a forma de seus movimentos. Quando as correntes são convergentes elas se aproximam e se chocam sendo motivadas pela menor densidade das placas oceânicas em relação às placas continentais, sendo que a placa oceânica é engolida pela continental, porém quando são divergentes elas se afastam fazendo com que as placas se movimentem em direção contrária, perdendo calor.
As placas convergentes se colidam de forma que uma se coloca em baixo da outra e então retorna para a astenosfera. As placas divergentes se afastam pela criação de uma nova crosta oceânica, pelo magma vindo do manto.
A princípio, há aproximadamente 240 milhões de anos, havia somente duas placas: Laurásia e Gondwana e essas com o decorrer do tempo sofreram transformações que as dividiram em várias e diferentes partes. Hoje existem várias placas menores e quatorze principais, são elas: Placa Africana, Placa da Antárctida, Placa Arábica, Placa Australiana, Placa das Caraíbas, Placa de Cocos, Placa Euro asiática, Placa das Filipinas, Placa Indiana, Placa Juan de Fuça, Placa de Nazca, Placa Norte-americana, Placa do Pacífico, Placa de Scotia e Placa Sul-americana.
Datação Relativa e Datação Radiometrica
Datação relativa - é um dos grandes desafios dos geólogos e paleontólogos foi encontrar métodos de determinar a idade de uma rocha ou de um fóssil, isto é, saber há quanto tempo eles se formaram. Igualmente é um método de datação para os arqueólogos.
Os princípios usados na datação (relativa) das rochas são:
- O Princípio da Sobreposição
Numa sequência não deformada de rochas sedimentares, o estrato mais antigo é o que se situa mais inferiormente, sendo as camadas supradjacentes sucessivamente mais recentes.
- O Princípio da Identidade Paleontológica
Estratos com o mesmo conteúdo fossilífero apresentam a mesma identidade e tiveram a sua origem em ambientes semelhantes.
Os isótopos radioactivos naturais correspondem a átomos instáveis (isótopos-pai), em que o núcleo se desintegra espontâneamente originando-se isótopos-filhos correspondendo a novos átomos mais estáveis e libertando-se radiação. Para este processo é usado o tempo de semivida, meia-vida ou semitransformação, que corresponde ao período de tempo necessário a que metade dos átomos de um dado elemento químico presente numa amostra decaiam radioactivamente.
sábado, 11 de outubro de 2008
Que explicações há para a extinção dos dinossauros?
Impacto de um meteorito
Pensa-se que há cerca de 65 M.a.um asteróide ou um cometa gigantesco terá chocado com a Terra a uma velocidade superior a 10 km/s. A enorme quantidade de energia libertada após o impacto causou inúmeros cataclismos, como tempestades, tsunami, frio e noite e depois um aquecimento devido ao efeito de estufa , chuvas ácidas, incêndios, etc. Logo a calma voltou, mas a metade da fauna e da flora desapareceu.
Intensa actividade vulcânica
Na Índia, uma grande actividade vulcânica, datada de 65 M.a., produziu um imenso empilhamento de lavas na região de Decão. Correntes de lava cobriam várias dezenas de milhar de quilómetros quadrados e o seu volume ultrapassou 10 000 km3. Na parte ocidental da Índia, a espessura total dos mantos ultrapassa 2400m. No principio, o conjunto devia cobrir mais de dois milhões de quilómetros quadardos e o volume das lavas devia ultrapassar dois milhões de quilómetros cúbicos.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
A Terra e os seus subsistemas
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Catastrofismo e Uniformitarismo
catastrofismo - teoria que procura explicar as grandes alterações ocorridas à superfície da terra devidas a grandes catástrofes.
Uniformitarismo - teoria que pretende explicar a evolução da terra afirmando que os fenómenos que, na actualidade, modelam o nosso planeta são os mesmos que produziram efeitos semelhantes no passado.
Tipos de Rochas
Rocha metamórfica - rocha originada a partir de rochas preexistentes que experimentam transformações mineralógicas e estruturais, mantendo-se no estado sólido. Essas transformações ao devidas a condições de pressão e de temperatura elevadas ou à acção de fluidos.
Rocha platónica ou rocha magmática intrusiva - rocha magmática que resulta da solidificação do magma em profundidade.
Rocha sedimentar - rocha formada a superfície da terra ou próximo dela a partir da formação de sedimentos que, posteriormente, experimentam uma evolução, sendo compactados entre si.
Rocha vulcânica ou rocha magmática extrusiva - rocha magmática resultante da consolidação do magma à superfície ou próximo dela.