domingo, 21 de dezembro de 2008

Protecção Ambiental ( resumo )

* A gestão dos resíduos sólidos urbanos traduz-se por reduzir, reutilizar e reciclar. Reciclar reduz muitos impactes negativos no ambiente e permite a promoção de uma gestão racional dos recursos naturais.



* A conservação do património geológico deve ser feita para preservar os elementos geológicos que possuem inegável valor cientifico, pedagógico,... estas opções enquadram-se no modelo de desenvolvimento sustentável. a geoconservação tem como objectivo a utilização e gestão sustentável de toda a variedade de ambientes, fenómenos e processos geológicos que originam paisagens , rochas , minerais, solos e outros depósitos superficiais que são o suporte da vida (geodiversidade).


A Chapada dos Veadeiros é o mais antigo património geológico da América do Sul.



* Nas conferências mundiais discute-se o futuro do nosso planeta. Prevê-se: o esgotamento das energias não renováveis, o aumento de preços, os problemas económicos mundiais e as possíveis soluções: aumentar o preço dos combustíveis e restringir o uso do automóvel particular. O objectivo do Protocolo de Quioto é inverter o aquecimento global.



* A recuperação de áreas de explorações minérias tem como objectivo estabilizar amontoados de escombreiras, encher as depressões originadas pela exploração minéria e criar um sistemas de drenagem de águas pluviais ( exemplo: Estádio Municipal de Braga - antiga pedreira ).



  • O desenvolvimento das sociedades urbanas e industriais ocorreu devido à poluição e degradação ambiental que causou impactes ambientais que a tecnologia não consegue resolver, por exemplo, o aquecimento global ou a destruição da camada do ozono.
  • O controlo da degradação ambiental é um compromisso entre a sociedade, o ambiente e a economia para preservar o planeta e satisfazer as necessidades da Humanidade.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Desenvolvimento sustentavel ( resumo)



Este modelo deve funcionar como um sistema fechado que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer o futuro.


Baseia-se em:
--> energia solar
--> uso racional da energia e da matéria ( conservação )
--> controlo da poluição
--> reciclagem e reutilização
--> controlo do crescimento populacional
--> ordenamento do território.


Impactes na geosfera ( resumo)

  • O aumento da população leva a uma maior procura de todos os recursos naturais* e isso aumentará o impacte ambiental.

*recurso natural - qualquer bem com utilidade para o desenvolvimento, sobrevivência e bem-estar da sociedade.

  • A geosfera é um dos subsistemas mais atingidos porque é lá que o Homem vai procurar muitos dos recursos naturais que necessita.

  • O aumento da população juntamente com o desenvolvimento tecnológico e económico levem à degradação ambiental e à destruição de espaços naturais.

  • Como resultado da exploração e utilização dos recursos naturais surge a poluição*. Quer de carácter local ( poluição do ar, agua, solo...), quer de carácter global ( efeito de estufa e redução da camada de ozono).

*poluição - alteração indesejável ao nível dos diferentes subsistemas terrestres, provocada por acção humana, através da introdução directa ou indirecta de substancias, vibrações, calor ou ruído no ar, na agua ou no solo, susceptíveis de prejudicar a saúde humana ou a qualidade do ambiente.

  • O modelo de desenvolvimento actual
traduz-se por um sistema aberto dependente de matéria e energia inesgotável, mas a matéria é finita - quando utilizamos este modelo estamos a apropriar-nos de recursos que deveríamos partilhar com as gerações futuras. Este modelo pode causar o colapso do planeta mas a reciclagem pode atenuar esta situação.

  • Quando existe uma elevada extracção de água em aquíferos* costeiros provoca o avanço da água salgada.

*aquífero - formação geologica de onde é possivel extrair água de forma economicamente rentável.

  • O litoral ficou sobre-lotado porque as populações migraram todas para essa zona. os avanços do mar para continente põem o litoral numa zona de risco. Uma possível solução é o ordenamento do território*.

*ordenamento do território - gestão da intervenção homem/espaço natural. Consite no planeamento das ocupações, no aproveitamento das infra-estruturas existentes e no assegurar da prevenção de recursos limitados.

A terra, um planeta unico a proteger

A intervençao do homen nos subsistemas terrestres

A Intervenção Do Homem Nos Subsistemas Terrestres

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

a face da terra - continentes e fundos oceanicos

Introdução


A superfície terrestre é dominada pelas águas oceânicas que ocupam cerca de 2/3 da sua totalidade, sendo o restante ocupado pelos continentes. Devido à tectónica das placas, a superfície terrestre apresenta, tanto a nível continental como a nível oceânico, diferentes relevos, sendo estes mais acentuados no domínio continental e mais aplanados no que toca ao domínio oceânico.

A nível continental podemos encontrar as cadeias montanhosas, ou cinturas orogénicas, que consistem em relevos bastante acentuados, com milhares de metros de altura, assim como cratões, relevos com apenas algumas centenas de metros acima do nível médio do mar, e as plataformas estáveis que os rodeiam. A nível oceânico, dominam as planícies abissais, que correspondem à maior área de superfície terrestre, e podemos também encontrar as dorsais e as fossas oceânicas.

Dentro dos oceanos podemos ainda encontrar relevos pertencentes ao domínio continental, tal como a plataforma e o talude continental.


Formas de Relevo do Domínio Continental

Em termos de idade geológica, os continentes são mais antigos do que os oceanos. Enquanto que as rochas oceânicas mais antigas só têm 200 milhões de anos, as rochas continentais são muito mais antigas, tão antigas como 3,8 biliões de anos. Estas rochas constituem a crosta continental que hoje é estável, ou seja, não estão envolvidas em qualquer actividade de formação de montanhas, pois já são compactas e foram deformadas pela antiga orogenia. Algumas destas rochas formam os cratões, a base dos continentes. Consoante o tipo de rocha que aflora a superfície podemos diferenciar duas regiões distintas: os escudos, maciços ou filões de rochas metamórficas e magmáticas, intrusivas, geralmente cristalinas, cujo protótipo é o granito; e as plataformas, rochas de génese sedimentar que sofreram intenso metamorfismo durante os períodos em que se encontravam a grande profundidade, nas raízes das dobras das cadeias antigas. Devido à sua idade, os cratões foram sujeitos a uma intensa erosão, apresentando um baixo relevo, não ultrapassando as poucas centenas de metros acima do nível médio do mar.



Figura 1 - Cratão situado na Arábia Saudita.

Ao longo das margens continentais podemos encontrar a maioria das cadeias montanhosas presentes nos continentes. Grande parte das cadeias montanhosas actuais foi formada na Era Cenozóica, através do vulcanismo, da actividade tectónica, ou mesmo da conjunção de ambos. As suas rochas encontram-se intensamente deformadas e dobradas e são caracterizadas pela sua composição de rochas magmáticas.


América do norte

As plataformas continentais prolongam os continentes sob os oceanos, possuindo até cerca de 200 metros de profundidade e até 1000 quilómetros de comprimento. Formaram-se entre períodos glaciares, quando os oceanos inundaram parte dos continentes, dando origem a áreas de águas pouco profundas ao longo das costas. Estas áreas encontram-se cobertas de sedimentos provenientes da erosão das rochas continentais, que para ali são transportados pelos rios.

Na transição entre a plataforma continental e as planícies abissais, existe o talude continental. Este consiste num declive muito acentuado, passando das centenas para os milhares de metros de profundidade em poucos quilómetros, e forma-se a partir de sedimentos provenientes do seu cume e da esfoliação da placa continental em subdução.





Formas de Relevo do Domínio Oceânico


Os oceanos não são apenas a porção de superfície terrestre que se encontra coberta por água. Os fundos oceânicos são geologicamente distintos dos continentes e encontram-se num ciclo perpétuo de criação e destruição que molda o seu aspecto. Este processo ocorre lentamente ao longo de dezenas e centenas de milhões de anos.

Foi durante os anos após a Segunda Guerra Mundial que grande parte do fundo oceânico foi descoberto e estudado, devido ao avanço tecnológico dos sonares. Com estes estudos descobriram-se vários relevos oceânicos, tais como as dorsais oceânicas, que consistem num sistema contínuo de cadeias montanhosas submarinas de origem vulcânica, com aproximadamente 60 mil quilómetros, que rodeia o planeta Terra, ocupando o eixo médio dos oceanos. Este sistema é o maior relevo geológico no planeta e é formado por placas divergentes, ou seja, que se movem em direcções opostas. Nas suas zonas de fractura, denominadas riftes oceânicos, o magma basáltico, de origem mantélica, ascende e forma nova crosta oceânica, elevando assim o fundo oceânico. A dorsal ergue-se em média 3000 a 4000 metros acima do fundo marinho mas, por vezes, as montanhas submarinas erguem-se ao ponto de vir a superfície formando ilhas vulcânicas, como é o caso dos Açores e da Islândia. A dorsal oceânica é ocasionalmente fracturada por falhas transformantes, em que as placas deslizam uma paralelamente à outra e não há destruição nem formação de crosta.




A crosta formada pela dorsal oceânica é destruída nas fossas oceânicas, também designadas de zonas de subdução. As fossas são criadas em fronteiras convergentes quando se dá a colisão entre uma placa oceânica densa e uma placa continental mais leve. A placa oceânica afunda em relação à continental e mergulha no manto até se fundir. O material fundido ascende a superfície formando ilhas ou cadeias montanhosas, como a cordilheira dos Andes na América do Sul. Na fossa das Marianas, perto do Japão, encontra-se o ponto mais profundo da superfície terrestre, com aproximadamente 11 quilómetros de profundidade.

Ocupando aproximadamente metade do fundo marinho encontramos as planícies abissais. Iniciam-se na fronteira entre a crosta continental e a crosta oceânica e prolongam-se até às profundezas dos oceanos. É a área mais plana da superfície terrestre, situada entre os 2500 e os 6000 metros de profundidade. O seu relevo plano é o resultado da acumulação de lençóis de sedimentos com uma espessura aproximada de 5000 metros. Estes lençóis escondem as rochas basálticas características da crosta oceânicas. O seu relevo plano é, por vezes, interrompido pelas abyssal hills, que acontecem quando os lençóis de sedimentos não possuem espessura suficiente para cobrir as rochas da crosta oceânica. As abyssal hills encontram-se normalmente cobertas por sedimentos. São vulcões já extintos ou pequenas formações rochosas que ascenderam pela crosta sob a forma de magma. As abyssal hills podem ser encontradas paralelamente a dorsal oceânica, e observadas em grupo ou isoladas. As planícies abissais são mais comuns no oceano Atlântico e menos comuns no Pacifico, onde as fossas oceânicas são mais comuns, pois os sedimentos tendem a acumular-se nas fossas.

sistema terra lua





Origem da Lua

No espaço, a lua está mais próxima da terra.

Dizem que ambas se tenham formado separadamente.


As teorias sobre a Lua

  1. A lua possivelmente condensou-se a partir de uma nuvem de matéria quente, pouco depois da terra se ter formado, há cerca de quatro mil milhões de anos.

  1. Alguns astrónomos e geólogos apresentam que a Lua teria –se desprendido de uma massa incandescente da rocha liquefeita primordial recém-formada.

Através de uma força centrifuga.

3. Outra teoria sobre a origem da Lua indica-nos que um pequeno corpo planetário colidiu com a atmosfera terrestre, partindo-se em bocados e consequentemente com a acção de gravidade uniu-se formando a Lua.

4. Por fim a outra hipótese que actualmente é mais aceite designa-se por um planeta desaparecido chamado planeta Theia.

Ao principio da formação da Terra terá chocado com a Terra.

Tamanha colisão terá desintegrado totalmente o planeta Theia.


História da Lua

A Lua formou-se há cerca de 4.6 biliões de anos a partir de agrupamentos de blocos de matéria.

▪ A crosta começou a solidificar-se há aproximadamente 4.4 biliões de anos e foi bombardeada por meteoritos.

▪ A Lua é conhecida por ter um corpo rochoso, marcado por excessivas crateras.

Pensa-se que foram formadas por impactos de meteoritos.

▪ A Lua é um “mundo” morto, pois este é desprovido de ar, água e vida.

▪ A Lua é muito mais pequena que a Terra, a sua força gravitacional é comparativamente mais fraca que a Terra, incapaz de conservar uma atmosfera o que leva com que a sua superfície seja sujeita a colisões de corpos de diferentes dimensões.

Sistema Terra - Lua

- A Lua gira em volta da Terra.

- A Terra gira em volta da Lua.

Ambas giram uma em torno da outra, ou seja, giram em torno de um centro de gravidade comum, onde cada um dos corpos estão localizados em lados opostos em relação ao centro.

A interacção gravitacional Terra -Lua tem consequências interessantes.

Tais como:

- O efeito das marés; atrasa a rotação da Terra cerca de 1.5 milissegundos por séculos e afasta a Lua da Terra cerca de 3.8 cm por ano.

-Além disso esta interacção gravitacional é responsável por a rotação da Lua ser síncrona com a sua translação.



Comparação entre Terra e Lua



Terra

Lua

Relação

Diâmetro (km)

12 750

3 470

3,6 x

Superfície (km 2)

5,10 x 10 8

3,79 x 10 7

13,4 x

Volume (km 3)

8,69 x 10 12

1,76 x 10 11

49,4 x

Massa (kg)

5,976 x 10 24

7,353 x 10 22

81,3 x

Gravidade (m / s 2)

9,81

1,62

6,0 x

Densidade (kg / m 3)

5 520

3 340

1,6 x

Vel. escape (km / s)

11,2

2,4

4,7 x

Actividade geologica

A actividade geológica manifesta-se através de sismos, vulcões, movimentos tectónicos.

* Terra: planeta activo - existem sismos, vulcões e movimentos tectónicos.

* Mercúrio: planeta inactivo - a sua evolução terminou à 3000 M.a.

* Marte: planeta inactivo - a sua evolução terminou à 2000 M.a.

* Vénus: planeta activo - intenso vulcanismo; as suas rochas não apresentam mais de 500 M.a.

Origem do planeta Terra - documentario

Como se formou a Terra?

A Terra aqueceu devido a impactos dos planetesimais, compressão - o calor acumulava-se no interior da terra; desintegaçao radioactiva.

Formou-se um núcleo (inicialmente liquido) --> houve aquecimento -->muitos materiais fundiram --> formou-se a crosta primitiva --> houve vulcanismo intenso --> gazes na atmosfera --> o vapor de agua condensou formando os oceanos primitivos...


A Terra nasceu da nuvem solar. Não tinha forma regular, mas à proporção que atraiu maior quantidade de matéria, começou a tomar forma esférica.



Quando atingiu seu tamanho actual, a Terra tinha uma atmosfera densa; não a original de hidrogénio, mas a produzida pelos gases internos. A vida ainda não tinha começado.




A

Terra hoje, movendo-se em órbita estável, possui temperatura uniforme e atmosfera rica em oxigénio. Assim, só ela entre todos os planetas do Sistema Solar é adequada à vida.





origem do sol e dos planetas - teoria nebular reformulada


O Sistema Solar é constituído pelo Sol e por todos os corpos que gravitam em torno dele, isto é, planetas (dos quais faz parte o nosso fantástico planeta), asteróides e cometas, que poderão visitar nas hiperligações acima. O mais fantástico foram as expedições que fizeram à Lua e a construção de telescópios espaciais e o seu envio para o espaço para tentarem encontrar algo que tivesse a ver com a origem do Sistema Solar. Durante centenas de anos foram elaboradas teorias que procuravam explicar os factos então conhecidos. À medida que novos factos eram conhecidos as teorias iam sendo reformuladas, até que actualmente a teoria admitida para a origem do Sistema Solar é chamada a Teoria Nebular Reformulada. Segundo esta teoria, no enorme espaço que separa as diferentes estrelas da nossa galáxia havia nébula formada por gases e uma poeira muito difusa que teria sido ponto de partida para a génese do sistema solar. Na evolução da nébula solar são considerados os seguintes processos:

* a nébula ter-se-ia contraído graças à existência de forças de atracção gravítica entre as diferentes partículas que a constituíam;

* a contracção da nébula proto-solar provocaria o aumento da sua velocidade de rotação;

* lentamente a nébula teria começado a arrefecer e a adquirir a forma de um disco muito achatado, em torno de uma massa de gás e luminosa em posição central, que seria o proto-sol ;

* durante o arrefecimento do disco nebular, verificar-se-ia a condensação dos materiais da nébula em grãos sólidos, mas não de um modo uniforme. As regiões situadas na periferia, em contacto com o espaço intersideral, eram mais rapidamente arrefecidas que as próximas da estrela em formação, o proto-sol. Ora, a cada temperatura corresponde a condensação de um tipo de material com determinada composição química, o que leva a uma zonação mineralógica de acordo com a distância ao Sol ;

*no referido disco, a força da gravidade provocaria a aglutinação de poeiras constituídas por diferentes minerais, que formariam pequenos corpos chamados "planetesimais", com diâmetro de cerca 100 m. Os maiores desses corpos atraíram os mais pequenos, verificando-se a colisão e o aumento progressivo das dimensões, o que levou à formação de planetesimais com alguns quilómetros;

*todo este processo, denominado "acreção", desencadeou um bombardeamento cada vez maior, formando-se corpos chamados "protoplanetas";

*finalmente, os protoplanetas, por acreção de novos materiais, teriam dado lugar aos "planetas", que a partir deste momento giram em torno do Sol, como se sabe actualmente.


Hoje sabe-se muito acerca do Universo e da sua constituição, mas apenas se irá abordar a constituição do Sistema Solar que já tem muito que se lhe diga.