domingo, 21 de dezembro de 2008

Protecção Ambiental ( resumo )

* A gestão dos resíduos sólidos urbanos traduz-se por reduzir, reutilizar e reciclar. Reciclar reduz muitos impactes negativos no ambiente e permite a promoção de uma gestão racional dos recursos naturais.



* A conservação do património geológico deve ser feita para preservar os elementos geológicos que possuem inegável valor cientifico, pedagógico,... estas opções enquadram-se no modelo de desenvolvimento sustentável. a geoconservação tem como objectivo a utilização e gestão sustentável de toda a variedade de ambientes, fenómenos e processos geológicos que originam paisagens , rochas , minerais, solos e outros depósitos superficiais que são o suporte da vida (geodiversidade).


A Chapada dos Veadeiros é o mais antigo património geológico da América do Sul.



* Nas conferências mundiais discute-se o futuro do nosso planeta. Prevê-se: o esgotamento das energias não renováveis, o aumento de preços, os problemas económicos mundiais e as possíveis soluções: aumentar o preço dos combustíveis e restringir o uso do automóvel particular. O objectivo do Protocolo de Quioto é inverter o aquecimento global.



* A recuperação de áreas de explorações minérias tem como objectivo estabilizar amontoados de escombreiras, encher as depressões originadas pela exploração minéria e criar um sistemas de drenagem de águas pluviais ( exemplo: Estádio Municipal de Braga - antiga pedreira ).



  • O desenvolvimento das sociedades urbanas e industriais ocorreu devido à poluição e degradação ambiental que causou impactes ambientais que a tecnologia não consegue resolver, por exemplo, o aquecimento global ou a destruição da camada do ozono.
  • O controlo da degradação ambiental é um compromisso entre a sociedade, o ambiente e a economia para preservar o planeta e satisfazer as necessidades da Humanidade.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Desenvolvimento sustentavel ( resumo)



Este modelo deve funcionar como um sistema fechado que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer o futuro.


Baseia-se em:
--> energia solar
--> uso racional da energia e da matéria ( conservação )
--> controlo da poluição
--> reciclagem e reutilização
--> controlo do crescimento populacional
--> ordenamento do território.


Impactes na geosfera ( resumo)

  • O aumento da população leva a uma maior procura de todos os recursos naturais* e isso aumentará o impacte ambiental.

*recurso natural - qualquer bem com utilidade para o desenvolvimento, sobrevivência e bem-estar da sociedade.

  • A geosfera é um dos subsistemas mais atingidos porque é lá que o Homem vai procurar muitos dos recursos naturais que necessita.

  • O aumento da população juntamente com o desenvolvimento tecnológico e económico levem à degradação ambiental e à destruição de espaços naturais.

  • Como resultado da exploração e utilização dos recursos naturais surge a poluição*. Quer de carácter local ( poluição do ar, agua, solo...), quer de carácter global ( efeito de estufa e redução da camada de ozono).

*poluição - alteração indesejável ao nível dos diferentes subsistemas terrestres, provocada por acção humana, através da introdução directa ou indirecta de substancias, vibrações, calor ou ruído no ar, na agua ou no solo, susceptíveis de prejudicar a saúde humana ou a qualidade do ambiente.

  • O modelo de desenvolvimento actual
traduz-se por um sistema aberto dependente de matéria e energia inesgotável, mas a matéria é finita - quando utilizamos este modelo estamos a apropriar-nos de recursos que deveríamos partilhar com as gerações futuras. Este modelo pode causar o colapso do planeta mas a reciclagem pode atenuar esta situação.

  • Quando existe uma elevada extracção de água em aquíferos* costeiros provoca o avanço da água salgada.

*aquífero - formação geologica de onde é possivel extrair água de forma economicamente rentável.

  • O litoral ficou sobre-lotado porque as populações migraram todas para essa zona. os avanços do mar para continente põem o litoral numa zona de risco. Uma possível solução é o ordenamento do território*.

*ordenamento do território - gestão da intervenção homem/espaço natural. Consite no planeamento das ocupações, no aproveitamento das infra-estruturas existentes e no assegurar da prevenção de recursos limitados.

A terra, um planeta unico a proteger

A intervençao do homen nos subsistemas terrestres

A Intervenção Do Homem Nos Subsistemas Terrestres

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

a face da terra - continentes e fundos oceanicos

Introdução


A superfície terrestre é dominada pelas águas oceânicas que ocupam cerca de 2/3 da sua totalidade, sendo o restante ocupado pelos continentes. Devido à tectónica das placas, a superfície terrestre apresenta, tanto a nível continental como a nível oceânico, diferentes relevos, sendo estes mais acentuados no domínio continental e mais aplanados no que toca ao domínio oceânico.

A nível continental podemos encontrar as cadeias montanhosas, ou cinturas orogénicas, que consistem em relevos bastante acentuados, com milhares de metros de altura, assim como cratões, relevos com apenas algumas centenas de metros acima do nível médio do mar, e as plataformas estáveis que os rodeiam. A nível oceânico, dominam as planícies abissais, que correspondem à maior área de superfície terrestre, e podemos também encontrar as dorsais e as fossas oceânicas.

Dentro dos oceanos podemos ainda encontrar relevos pertencentes ao domínio continental, tal como a plataforma e o talude continental.


Formas de Relevo do Domínio Continental

Em termos de idade geológica, os continentes são mais antigos do que os oceanos. Enquanto que as rochas oceânicas mais antigas só têm 200 milhões de anos, as rochas continentais são muito mais antigas, tão antigas como 3,8 biliões de anos. Estas rochas constituem a crosta continental que hoje é estável, ou seja, não estão envolvidas em qualquer actividade de formação de montanhas, pois já são compactas e foram deformadas pela antiga orogenia. Algumas destas rochas formam os cratões, a base dos continentes. Consoante o tipo de rocha que aflora a superfície podemos diferenciar duas regiões distintas: os escudos, maciços ou filões de rochas metamórficas e magmáticas, intrusivas, geralmente cristalinas, cujo protótipo é o granito; e as plataformas, rochas de génese sedimentar que sofreram intenso metamorfismo durante os períodos em que se encontravam a grande profundidade, nas raízes das dobras das cadeias antigas. Devido à sua idade, os cratões foram sujeitos a uma intensa erosão, apresentando um baixo relevo, não ultrapassando as poucas centenas de metros acima do nível médio do mar.



Figura 1 - Cratão situado na Arábia Saudita.

Ao longo das margens continentais podemos encontrar a maioria das cadeias montanhosas presentes nos continentes. Grande parte das cadeias montanhosas actuais foi formada na Era Cenozóica, através do vulcanismo, da actividade tectónica, ou mesmo da conjunção de ambos. As suas rochas encontram-se intensamente deformadas e dobradas e são caracterizadas pela sua composição de rochas magmáticas.


América do norte

As plataformas continentais prolongam os continentes sob os oceanos, possuindo até cerca de 200 metros de profundidade e até 1000 quilómetros de comprimento. Formaram-se entre períodos glaciares, quando os oceanos inundaram parte dos continentes, dando origem a áreas de águas pouco profundas ao longo das costas. Estas áreas encontram-se cobertas de sedimentos provenientes da erosão das rochas continentais, que para ali são transportados pelos rios.

Na transição entre a plataforma continental e as planícies abissais, existe o talude continental. Este consiste num declive muito acentuado, passando das centenas para os milhares de metros de profundidade em poucos quilómetros, e forma-se a partir de sedimentos provenientes do seu cume e da esfoliação da placa continental em subdução.





Formas de Relevo do Domínio Oceânico


Os oceanos não são apenas a porção de superfície terrestre que se encontra coberta por água. Os fundos oceânicos são geologicamente distintos dos continentes e encontram-se num ciclo perpétuo de criação e destruição que molda o seu aspecto. Este processo ocorre lentamente ao longo de dezenas e centenas de milhões de anos.

Foi durante os anos após a Segunda Guerra Mundial que grande parte do fundo oceânico foi descoberto e estudado, devido ao avanço tecnológico dos sonares. Com estes estudos descobriram-se vários relevos oceânicos, tais como as dorsais oceânicas, que consistem num sistema contínuo de cadeias montanhosas submarinas de origem vulcânica, com aproximadamente 60 mil quilómetros, que rodeia o planeta Terra, ocupando o eixo médio dos oceanos. Este sistema é o maior relevo geológico no planeta e é formado por placas divergentes, ou seja, que se movem em direcções opostas. Nas suas zonas de fractura, denominadas riftes oceânicos, o magma basáltico, de origem mantélica, ascende e forma nova crosta oceânica, elevando assim o fundo oceânico. A dorsal ergue-se em média 3000 a 4000 metros acima do fundo marinho mas, por vezes, as montanhas submarinas erguem-se ao ponto de vir a superfície formando ilhas vulcânicas, como é o caso dos Açores e da Islândia. A dorsal oceânica é ocasionalmente fracturada por falhas transformantes, em que as placas deslizam uma paralelamente à outra e não há destruição nem formação de crosta.




A crosta formada pela dorsal oceânica é destruída nas fossas oceânicas, também designadas de zonas de subdução. As fossas são criadas em fronteiras convergentes quando se dá a colisão entre uma placa oceânica densa e uma placa continental mais leve. A placa oceânica afunda em relação à continental e mergulha no manto até se fundir. O material fundido ascende a superfície formando ilhas ou cadeias montanhosas, como a cordilheira dos Andes na América do Sul. Na fossa das Marianas, perto do Japão, encontra-se o ponto mais profundo da superfície terrestre, com aproximadamente 11 quilómetros de profundidade.

Ocupando aproximadamente metade do fundo marinho encontramos as planícies abissais. Iniciam-se na fronteira entre a crosta continental e a crosta oceânica e prolongam-se até às profundezas dos oceanos. É a área mais plana da superfície terrestre, situada entre os 2500 e os 6000 metros de profundidade. O seu relevo plano é o resultado da acumulação de lençóis de sedimentos com uma espessura aproximada de 5000 metros. Estes lençóis escondem as rochas basálticas características da crosta oceânicas. O seu relevo plano é, por vezes, interrompido pelas abyssal hills, que acontecem quando os lençóis de sedimentos não possuem espessura suficiente para cobrir as rochas da crosta oceânica. As abyssal hills encontram-se normalmente cobertas por sedimentos. São vulcões já extintos ou pequenas formações rochosas que ascenderam pela crosta sob a forma de magma. As abyssal hills podem ser encontradas paralelamente a dorsal oceânica, e observadas em grupo ou isoladas. As planícies abissais são mais comuns no oceano Atlântico e menos comuns no Pacifico, onde as fossas oceânicas são mais comuns, pois os sedimentos tendem a acumular-se nas fossas.

sistema terra lua





Origem da Lua

No espaço, a lua está mais próxima da terra.

Dizem que ambas se tenham formado separadamente.


As teorias sobre a Lua

  1. A lua possivelmente condensou-se a partir de uma nuvem de matéria quente, pouco depois da terra se ter formado, há cerca de quatro mil milhões de anos.

  1. Alguns astrónomos e geólogos apresentam que a Lua teria –se desprendido de uma massa incandescente da rocha liquefeita primordial recém-formada.

Através de uma força centrifuga.

3. Outra teoria sobre a origem da Lua indica-nos que um pequeno corpo planetário colidiu com a atmosfera terrestre, partindo-se em bocados e consequentemente com a acção de gravidade uniu-se formando a Lua.

4. Por fim a outra hipótese que actualmente é mais aceite designa-se por um planeta desaparecido chamado planeta Theia.

Ao principio da formação da Terra terá chocado com a Terra.

Tamanha colisão terá desintegrado totalmente o planeta Theia.


História da Lua

A Lua formou-se há cerca de 4.6 biliões de anos a partir de agrupamentos de blocos de matéria.

▪ A crosta começou a solidificar-se há aproximadamente 4.4 biliões de anos e foi bombardeada por meteoritos.

▪ A Lua é conhecida por ter um corpo rochoso, marcado por excessivas crateras.

Pensa-se que foram formadas por impactos de meteoritos.

▪ A Lua é um “mundo” morto, pois este é desprovido de ar, água e vida.

▪ A Lua é muito mais pequena que a Terra, a sua força gravitacional é comparativamente mais fraca que a Terra, incapaz de conservar uma atmosfera o que leva com que a sua superfície seja sujeita a colisões de corpos de diferentes dimensões.

Sistema Terra - Lua

- A Lua gira em volta da Terra.

- A Terra gira em volta da Lua.

Ambas giram uma em torno da outra, ou seja, giram em torno de um centro de gravidade comum, onde cada um dos corpos estão localizados em lados opostos em relação ao centro.

A interacção gravitacional Terra -Lua tem consequências interessantes.

Tais como:

- O efeito das marés; atrasa a rotação da Terra cerca de 1.5 milissegundos por séculos e afasta a Lua da Terra cerca de 3.8 cm por ano.

-Além disso esta interacção gravitacional é responsável por a rotação da Lua ser síncrona com a sua translação.



Comparação entre Terra e Lua



Terra

Lua

Relação

Diâmetro (km)

12 750

3 470

3,6 x

Superfície (km 2)

5,10 x 10 8

3,79 x 10 7

13,4 x

Volume (km 3)

8,69 x 10 12

1,76 x 10 11

49,4 x

Massa (kg)

5,976 x 10 24

7,353 x 10 22

81,3 x

Gravidade (m / s 2)

9,81

1,62

6,0 x

Densidade (kg / m 3)

5 520

3 340

1,6 x

Vel. escape (km / s)

11,2

2,4

4,7 x

Actividade geologica

A actividade geológica manifesta-se através de sismos, vulcões, movimentos tectónicos.

* Terra: planeta activo - existem sismos, vulcões e movimentos tectónicos.

* Mercúrio: planeta inactivo - a sua evolução terminou à 3000 M.a.

* Marte: planeta inactivo - a sua evolução terminou à 2000 M.a.

* Vénus: planeta activo - intenso vulcanismo; as suas rochas não apresentam mais de 500 M.a.

Origem do planeta Terra - documentario

Como se formou a Terra?

A Terra aqueceu devido a impactos dos planetesimais, compressão - o calor acumulava-se no interior da terra; desintegaçao radioactiva.

Formou-se um núcleo (inicialmente liquido) --> houve aquecimento -->muitos materiais fundiram --> formou-se a crosta primitiva --> houve vulcanismo intenso --> gazes na atmosfera --> o vapor de agua condensou formando os oceanos primitivos...


A Terra nasceu da nuvem solar. Não tinha forma regular, mas à proporção que atraiu maior quantidade de matéria, começou a tomar forma esférica.



Quando atingiu seu tamanho actual, a Terra tinha uma atmosfera densa; não a original de hidrogénio, mas a produzida pelos gases internos. A vida ainda não tinha começado.




A

Terra hoje, movendo-se em órbita estável, possui temperatura uniforme e atmosfera rica em oxigénio. Assim, só ela entre todos os planetas do Sistema Solar é adequada à vida.





origem do sol e dos planetas - teoria nebular reformulada


O Sistema Solar é constituído pelo Sol e por todos os corpos que gravitam em torno dele, isto é, planetas (dos quais faz parte o nosso fantástico planeta), asteróides e cometas, que poderão visitar nas hiperligações acima. O mais fantástico foram as expedições que fizeram à Lua e a construção de telescópios espaciais e o seu envio para o espaço para tentarem encontrar algo que tivesse a ver com a origem do Sistema Solar. Durante centenas de anos foram elaboradas teorias que procuravam explicar os factos então conhecidos. À medida que novos factos eram conhecidos as teorias iam sendo reformuladas, até que actualmente a teoria admitida para a origem do Sistema Solar é chamada a Teoria Nebular Reformulada. Segundo esta teoria, no enorme espaço que separa as diferentes estrelas da nossa galáxia havia nébula formada por gases e uma poeira muito difusa que teria sido ponto de partida para a génese do sistema solar. Na evolução da nébula solar são considerados os seguintes processos:

* a nébula ter-se-ia contraído graças à existência de forças de atracção gravítica entre as diferentes partículas que a constituíam;

* a contracção da nébula proto-solar provocaria o aumento da sua velocidade de rotação;

* lentamente a nébula teria começado a arrefecer e a adquirir a forma de um disco muito achatado, em torno de uma massa de gás e luminosa em posição central, que seria o proto-sol ;

* durante o arrefecimento do disco nebular, verificar-se-ia a condensação dos materiais da nébula em grãos sólidos, mas não de um modo uniforme. As regiões situadas na periferia, em contacto com o espaço intersideral, eram mais rapidamente arrefecidas que as próximas da estrela em formação, o proto-sol. Ora, a cada temperatura corresponde a condensação de um tipo de material com determinada composição química, o que leva a uma zonação mineralógica de acordo com a distância ao Sol ;

*no referido disco, a força da gravidade provocaria a aglutinação de poeiras constituídas por diferentes minerais, que formariam pequenos corpos chamados "planetesimais", com diâmetro de cerca 100 m. Os maiores desses corpos atraíram os mais pequenos, verificando-se a colisão e o aumento progressivo das dimensões, o que levou à formação de planetesimais com alguns quilómetros;

*todo este processo, denominado "acreção", desencadeou um bombardeamento cada vez maior, formando-se corpos chamados "protoplanetas";

*finalmente, os protoplanetas, por acreção de novos materiais, teriam dado lugar aos "planetas", que a partir deste momento giram em torno do Sol, como se sabe actualmente.


Hoje sabe-se muito acerca do Universo e da sua constituição, mas apenas se irá abordar a constituição do Sistema Solar que já tem muito que se lhe diga.


quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Ficha de consolidação de conhecimentos nº1

1.1. Massa relativa e raio do equador.

1.1.1. Pelo raio do equador podemos ver que os planetas gigantes têm um raio maior do que os planetas telúricos. Pela massa relativa vemos que os planetas gigantes têm uma massa relativa maior do que os planetas telúricos.

1.2. Plutão não é um planeta porque atrai pequenos corpos celestes na sua vizinhança.

1.3.1. Nos planetas gigantes as temperaturas são muito baixas enquanto que nos planetas telúricos são mais elevadas ( apesar de Marte registar uma temperatura de -23ºC).

1.3.2. Os planetas telúricos realizam o movimento de translação mais rapidamente do que os planetas gigantes.

1.3..3. A atmosfera dos planetas gigantes é constituída por hélio e hidrogénio e nos planetas telúricos é constituída, essencialmente, por dióxido de carbono, azoto e oxigénio, com excepção de Mercúrio que não tem atmosfera.

1.3.4. Os planetas gigantes têm mais satélites que os planetas telúricos.

2.1. Nos planetas gigantes as temperaturas são mais baixas porque estes planetas estão mais afastados do Sol, por isso o calor do Sol chega com menos intensidade. Nos planetas telúricos as temperaturas são mais elevadas porque estes planetas estão mais próximos do Sol, logo o calor do Sol chega com mais intensidade.

2.2. Nos planetas telúricos o movimento de translação é mais rápido do que nos planetas gigantes porque os planetas telúricos estão mais próximos do Sol.

2.3. Não existe hélio nem hidrogénio nas atmosferas dos planetas telúricos porque estes gazes são menos densos, por isso não foram atraídos para próximo do Sol.

3. Mercúrio está muito próximo do Sol e tem pouca gravidade.

4.1.1. Mercúrio é um planeta geologicamente "morto" porque a sua superfície tem cerca de 3600 M.a., isso significa que em Mercúrio não existe actividade vulcânica, sismos e movimentos de placas tectónicas. Por este motivo a superfície de Mercúrio é muito antiga, a sua actividade geológica terminou acerca de 400 M.a..

4.1.2. A Terra é um planeta geologicamente "vivo" porque existe actividade vulcânica, sismos e movimentos das placas tectónicas. Através destes feno menos geológicos a superfície da Terra vai sendo alterada.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A Origem do Sistema Solar

Composição do Sistema Solar

O Sistema Solar situa-se na Via Láctea.
Do sistema Solar fazem parte:

  • O SOL - é a estrela central do nosso sistema planetário solar. Actualmente, sabe-se que em torno dele gravitam pelo menos oito planetas, quatro planetas anões, 1.600 asteróides, 138 satélites e um grande número de cometas. Sua massa é 333.000 vezes a da Terra e o seu volume 1.400.000 vezes. A distância do nosso planeta ao Sol é de cerca de 150 milhões de quilómetros (ou 1 unidade astronómica (UA), aproximadamente). A luz solar demora 8 minutos e 18 segundos para chegar à Terra. O sol é formado por um núcleo solar (1), a coroa solar (2),a fotosfera (3)


  • PLANETAS CLÁSSICOS - são corpos celestes que estão em órbita à volta do sol; têm massa suficiente para que a própria gravidade seja suficiente para que o corpo assuma a forma aproximadamente esférica e que tenha atraído para a sue superfície todos os corpos celestes na vizinhança da sua órbita. Existem planetas telúricos e planetas gigantes:




  • PLANETAS ANÕES - são corpos celestes que estão em órbita à volta do Sol; têm massa suficiente para que as forças de gravidade lhes permitam assumir a forma esférica, mas no entanto, não atraíram pequenos corpos celestes na vizinhança á volta da sua órbita e não são satélites. Plutão deixou de ser considerado planeta pelo facto de não se verificar a terceira característica.


  • ASTERÓIDES - são corpos de pequenas dimensões. os asteróides de maiores dimensões são diferenciados em camadas. os menores são corpos não diferenciados e alguns têm dimensões de grãos de areia. Os asteróides movem-se, geralmente,entre a órbita de Marte e Júpiter, constituindo a CINTURA DE ASTERÓIDES.





  • COMETAS - Um cometa é o corpo menor do sistema solar, semelhante a um asteróide, mas composto principalmente por gelo. No nosso sistema solar, as órbitas dos cometas estendem-se para além da órbita de Plutão.

Composição: os cometas são compostos em grande medida por gelos de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), amoníaco (NH3) e água (H2O), misturados com poeira e vários agregados minerais. Pensa-se que os cometas são detritos remanescentes da condensação da nébula solar.

Constituição física:

Núcleo: É o próprio cometa quando está longe do sol,é sólido,composto por uma espécie de gelo sujo,a cada passagem pelo sol seu diâmetro diminui alguns, podendo ser vistos várias vezes.

Cabeleira: Aparece sob a forma de nebulosidade sobre o núcleo como uma espécie de atmosfera que pode ter seu volume muito maior do que o da Terra. A presença predominante de componentes simples,a base de hidrogénio e oxigénio que revela que o estado do cometa é em dois estados, sendo líquido inexistente.

Cauda: A cauda é provocado pela acção dos ventos solares, por isso nas proximidades do sol a cauda aumenta, pois a densidade dos ventos solares é maior. Acredita-se que a cada passagem pelo sol o diâmetro do núcleo diminua em alguns metros. Os cometas possuem dois tipos de caudas:uma constituídas por poeira e a outra por plasma. A cauda é formada por uma onda electromagnética e pelo vento solar,aponta sempre a direcção radial contrária ao sol.


Cometa West


  • METEORÓIDES - são corpos de dimensões variáveis vindos do espaço têm. A maioria dos meteoróides são partículas minúsculas que se vaporizam ao penetrarem na atmosfera terrestre, deixando apenas um rasto luminoso chamado METEORO. Por vezes os meteoróides são tão grandes que, ainda que parcialmente vaporizados, conseguem atingir a superfície da terra, denominando-se METEORITOS.


Quando os meteoróides chocam com a terra originam crateras. A cratera mais conhecida é a de Barringer, no Arizona, com cerca de 150 000 anos.



Os meteoritos são classificados com base na composição e textura. Podem ser de natureza metálica (sideritos), metalorochosos (siderólitos) ou de natureza rochosa (aerólitos).
SIDERITO- constituído por uma liga de ferro e níquel e tem densidade superior a 7.
SIDERÓLITO- formado por 50% de uma liga de ferro e níquel e por 50% de silicatos. Densidade de cerca de 5,5.
CONDRITO- essencialmente formado por silicatos. Apresenta pequenas esférulas chamadas côndrulos. Densidade de cerca de 3,4.
Os aerólitos que não possuem côndrulos são designados de acondritos.

Os meteoritos mais frequentes são os condritos, mas os que se encontram mais frequentemente são os sideritos, porque se conservam melhor, mas também por serem mais facilmente detectáveis.

Placas tectonicas e os seus movimentos


As placas tectónicas são subdivisões da crosta terrestre que se movimentam de forma lenta e contínua sobre o manto, podem aproximar-se ou afastarem-se umas das outras provocando abalos na superfície como terremotos e actividades vulcânicas. Tais movimentos ocorrem pelo fato do interior terrestre ser bastante aquecido fazendo com que as correntes de convecção (correntes circuladas em grandes correntes) determinem a forma de seus movimentos. Quando as correntes são convergentes elas se aproximam e se chocam sendo motivadas pela menor densidade das placas oceânicas em relação às placas continentais, sendo que a placa oceânica é engolida pela continental, porém quando são divergentes elas se afastam fazendo com que as placas se movimentem em direção contrária, perdendo calor.

As placas convergentes se colidam de forma que uma se coloca em baixo da outra e então retorna para a astenosfera. As placas divergentes se afastam pela criação de uma nova crosta oceânica, pelo magma vindo do manto.

A princípio, há aproximadamente 240 milhões de anos, havia somente duas placas: Laurásia e Gondwana e essas com o decorrer do tempo sofreram transformações que as dividiram em várias e diferentes partes. Hoje existem várias placas menores e quatorze principais, são elas: Placa Africana, Placa da Antárctida, Placa Arábica, Placa Australiana, Placa das Caraíbas, Placa de Cocos, Placa Euro asiática, Placa das Filipinas, Placa Indiana, Placa Juan de Fuça, Placa de Nazca, Placa Norte-americana, Placa do Pacífico, Placa de Scotia e Placa Sul-americana.

Datação Relativa e Datação Radiometrica


Datação relativa - é um dos grandes desafios dos geólogos e paleontólogos foi encontrar métodos de determinar a idade de uma rocha ou de um fóssil, isto é, saber há quanto tempo eles se formaram. Igualmente é um método de datação para os arqueólogos.

Os princípios usados na datação (relativa) das rochas são:

  • O Princípio da Sobreposição

Numa sequência não deformada de rochas sedimentares, o estrato mais antigo é o que se situa mais inferiormente, sendo as camadas supradjacentes sucessivamente mais recentes.

  • O Princípio da Identidade Paleontológica

Estratos com o mesmo conteúdo fossilífero apresentam a mesma identidade e tiveram a sua origem em ambientes semelhantes.


Datação absoluta
- consiste na determinação da idade em milhões de anos (M.a.) ou noutra unidade temporal, tomando como referência o tempo presente. Este termo foi criado por oposição ao termo de datação relativa. A técnica mais comum de datação absoluta é a datação radiometrica. Baseia-se na desintegração radioactiva de determinados elementos químicos instáveis.

Os isótopos radioactivos naturais correspondem a átomos instáveis (isótopos-pai), em que o núcleo se desintegra espontâneamente originando-se isótopos-filhos correspondendo a novos átomos mais estáveis e libertando-se radiação. Para este processo é usado o tempo de semivida, meia-vida ou semitransformação, que corresponde ao período de tempo necessário a que metade dos átomos de um dado elemento químico presente numa amostra decaiam radioactivamente.

Extinção dos dinossauros

sábado, 11 de outubro de 2008

Que explicações há para a extinção dos dinossauros?


Impacto de um meteorito

Pensa-se que há cerca de 65 M.a.um asteróide ou um cometa gigantesco terá chocado com a Terra a uma velocidade superior a 10 km/s. A enorme quantidade de energia libertada após o impacto causou inúmeros cataclismos, como tempestades, tsunami, frio e noite e depois um aquecimento devido ao efeito de estufa , chuvas ácidas, incêndios, etc. Logo a calma voltou, mas a metade da fauna e da flora desapareceu.


Intensa actividade vulcânica

Na Índia, uma grande actividade vulcânica, datada de 65 M.a., produziu um imenso empilhamento de lavas na região de Decão. Correntes de lava cobriam várias dezenas de milhar de quilómetros quadrados e o seu volume ultrapassou 10 000 km3. Na parte ocidental da Índia, a espessura total dos mantos ultrapassa 2400m. No principio, o conjunto devia cobrir mais de dois milhões de quilómetros quadardos e o volume das lavas devia ultrapassar dois milhões de quilómetros cúbicos.


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A Terra e os seus subsistemas


* A Terra é um sistema quase fechado.

* Na Terra existem quatro subsistemas abertos [ biosfera, geosfera, atmosfera e hidrófera ] que estão em equilíbrio dinâmico.

* Qualquer alteração num subsistema terrestre pode afectar os outros.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Catastrofismo e Uniformitarismo



catastrofismo - teoria que procura explicar as grandes alterações ocorridas à superfície da terra devidas a grandes catástrofes.


Uniformitarismo - teoria que pretende explicar a evolução da terra afirmando que os fenómenos que, na actualidade, modelam o nosso planeta são os mesmos que produziram efeitos semelhantes no passado.

Tipos de Rochas

Rocha magmática - rocha resultante da solidificação de magmas.


Rocha metamórfica - rocha originada a partir de rochas preexistentes que experimentam transformações mineralógicas e estruturais, mantendo-se no estado sólido. Essas transformações ao devidas a condições de pressão e de temperatura elevadas ou à acção de fluidos.


Rocha platónica ou rocha magmática intrusiva - rocha magmática que resulta da solidificação do magma em profundidade.


Rocha sedimentar - rocha formada a superfície da terra ou próximo dela a partir da formação de sedimentos que, posteriormente, experimentam uma evolução, sendo compactados entre si.


Rocha vulcânica ou rocha magmática extrusiva - rocha magmática resultante da consolidação do magma à superfície ou próximo dela.

domingo, 5 de outubro de 2008